quarta-feira, maio 20

Moedas para totós | Coins for dummies

Quando era pequena, e os meus pais me levavam até à fronteira entre Portugal e Espanha, não conseguia perceber a diferença entre os dois lados daquela linha imaginária. Eles bem diziam “agora estás em Espanha”, no estrangeiro como a maioria gosta de chamar ao resto do mundo, mas para mim era tudo igual.
Hoje em dia quando viajo para o estrangeiro já consigo ver as diferenças culturais, umas mais óbvias, como a língua e a moeda, e outras de que nos vamos apercebendo com o tempo.  
A minha luta com as libras começou quando se acabaram as notas e não havia mais espaço na carteira para moedas. Pois bem, quando se tem notas é relativamente fácil, pois o algarismo da quantia é bem visível, é só sacar da nota e confiar na matemática de quem nos dá o troco. A coisa piora quando se acabam as notas e temos de começar a usar as moedas. Aí temos duas hipóteses: a) ficamos meia hora a virar as moedas de um lado para o outro, b) espalhamos as moedas e esperamos que a pessoa tire as que quer, e mais uma vez tudo na base da confiança. Como não gosto de fazer ninguém perder tempo, e sou um pouco desconfiada, achei que devia “estudar” as moedas. A primeira reação é: que estupidez, esta gente faz uma moeda de 2 centavos maior que uma de 1 libra (todos sabemos que no euro quanto menor for a moeda menor é o valor). A segunda reação é: ahh que engraçado, afinal até é fácil! 

Aqui fica a dica:

_________________________________________________________________________________

When I was little, and my parents took me to the border of Portugal and Spain, I never fully understood the difference between the two sides of that imaginary line. They used to say "now you're in Spain", or abroad as everyone likes to call the rest of the world, but to me everything was the same.
Nowadays when I go somewhere abroad I can notice the cultural differences, ones more obvious than others, like the language and the currency, others we just notice with time. 
My struggle with the pounds started when the cash was gone and there was no more space in my wallet for coins. Well, when you have cash is relatively easy because the number is very noticeable, you just have to give it and trust the math knowledge of the person who gives you the change. But it gets worse when the cash is gone and we have to start using the coins we have. Then we have two options: a) take half an hour to look at every coin, b) put all the coins on the table and wait till the other person takes whatever he/she wants to, and again this is all in the base of trust. But I don't like to make anyone waste time, and I also don't trust that much, so I thought I should "study" the coins.
The first reaction was: this is so stupid, these people make a 2 cents coin bigger than 1 pound (everyone knows that in Euros, the tinnier the coin, less value it has). The second reaction was: ohh so funny, this is easy after all! 

This is my tip:




  • As moedas que correspondem a £1 e £2 libras são fáceis de identificar: a de £2 é muito semelhante à de 2€ e a de £1 distingue-se pela cor e pela grossura.
  • Depois vêm as esquinadas cuja mais alta (50pences) é maior que a seguinte (20 pences).
  • Na 3ª categoria são redondas e a lógica é a mesma: a de 10pences é maior que a de 5pences. 
  • E por fim vêm as “pretas” com a mesma lógica, 2pences maior que a de 1pence.
_________________________________________________________________________________

  • The £1 and £2 pounds coins are easy to identify: £2 pounds is very similar to 2€ and £1 pound we identify it based on the colour and thickness. 
  • Then we have the square shaped ones, which the higher is 50 pences that is bigger than 20 pences. 
  • The third category are the round ones and the logic is the same: 10 pences is bigger than 5 pences. 
  • Last but not least, we have the "black" ones, where 2 pences is bigger than 1 pence.

4039 km away, and with an empty wallet,
Filipa

A 4039 km de distância, e com a carteira mais vazia,
Filipa

Roterdão, a minha cidade maravilhosa | Rotterdam, my wonderful city

Olá pessoas do bem!
Mais uma vez parti até Roterdão a semana passada para umas mini-férias antes dos meus exames. É sempre bom voltar à cidade que vai ser, brevemente, a minha casa. Já o é, na verdade, porque me sinto sempre na minha home sweet home cada vez que aterro em terras holandesas.
Não fiquei em nenhum hotel mas em casa do meu namorado (obrigada, baby) que vive lá e com quem passei os melhores dias, como sempre. É sempre lá que fico quando vou até à Holanda e desta vez não foi diferente. Esteve sempre sol, o que é uma novidade, por isso decidimos aproveitar todos os dias!

_________________________________________________________________________________

Hello guys!
Once again I went to Rotterdam last week for a mini holiday before my final exams. It's always good to be back to the city that will, very soon, be my home town. It already is, to be honest, because I always feel like it is my home sweet home everytime I land.
I didn't stay at any hotel but at my boyfriend's house (thank you, baby) who lives there and with who I spent the best days, as always. I always stay there when I go to Holland and this time wasn't any different. It was always sunny, which is new, so we decided to enjoy the most every day!


segunda-feira, maio 11

Louis Cole

Olá pessoal!
Mais uma vez começa-se, aqui no blog, outra série. Esta muito mais divertida porque vamos partilhar os nossos youtubers preferidos convosco, principalmente daqueles que falam, como nós, de viagens! O nosso primeiro youtuber é o Louis Cole. Ele é britânico e publica vídeos diários no seu canal, principalmente sobre as suas aventuras, por isso podem acompanha-lo todos os dias. Tem ainda outro canal, o FoodForLouis onde publica vídeos seus a comer os mais nojentos animais! Sim, ele também come aranhas! Ele tem 32 anos e está a viver a vida loca, como se costuma dizer. Espero que gostem dele tanto quanto nós.

_________________________________________________________________________________

Hi guys!
Once again we start a new series here on the blog. This one is a lot more fun because we're gonna share our favourite youtubers with you, specially those who, like us, talk about travelling!
Our first youtuber is Louis Cole. He's british and he posts daily vlogs on his channel, mainly about his adventures, so you can see him everyday. He also has another channel, FoodForLouis, where he posts videos of him eating the most disgusting animals! Yes, he also eats spiders! He's 32 and he's livin' la vida loca, like we use to say. I hope you like him as much as we do.



quinta-feira, maio 7

Bloggerstagram #1

No parque do metro | In the subway's parking lot

A curtir a IC17 | Enjoying the IC17 road

A trabalhar no blog | Working on the blog!

Alfama é lindaaaaaaaaaaa! | Alfama is beautifuuuuuul!

quarta-feira, maio 6

Made in Portugal #1


Mais uma série aqui no blog! Desta vez, e como o que é nacional é bom, vamos partilhar as nossas músicas portuguesas preferidas. O Carlão é um boss, toda a gente sabe disso e este "Os Tais" é o seu novo single, a tocar nas rádios de todo o país. Esperemos que gostes tanto quanto nós!

Quem diria que íamos chegar aqui 
E ter uma vida séria como eu nunca previ 
É tão bom acordar de manhã a olhar para ti 
Antes de ir bulir naquilo que eu sempre curti

_________________________________________________________________________________

Another serie here on the blog! This time, and because what is Portuguese is awesome, we're going to share our favourite portuguese songs. Carlão is the boss, everyone knows about it here! And this song called "Os Tais" it's his new single, playing on the radio in the entire country. I hope you like it as much as we do!

Quem diria que íamos chegar aqui
E ter uma vida séria como eu nunca previ 
É tão bom acordar de manhã a olhar para ti 
Antes de ir bulir naquilo que eu sempre curti 

segunda-feira, maio 4

20 anos vs 23kg - Quem ganha? | 20 years vs 23kg - Who wins?

Esta tem sido a minha batalha nos últimos 3 dias. Como é que se enfiam 20 anos de história numa mala que não pode exceder os 23kg? Pois, quem souber a resposta que me ajude.
A piorar o dilema "o que posso deixar e o que é indispensável levar", estão aquelas duas vozinhas que nos acompanham sempre. Dum lado: “Leva só o necessário!”, “O importante são os documentos!”, “Não vais para o fim do mundo!”, “Isso de certeza que se vende lá!”. Do outro: “E se precisas logo à chegada?”, “É melhor levar não vá o diabo tecê-las”, “Mais vale prevenir, que remediar.”, “Também só mais uma coisinha não pesa.” E todos aqueles ditados, mais antigos que a minha avó, que me dêem uma desculpa para enfiar mais uma coisinha dentro da mala.
O que acontece no fim? A isso sei responder: uma mala de porão com 24kg, uma de mão com 10kg, um necessaire, a mochila do computador e ainda aquela “malinha” que não pode faltar a uma Sra. Junto a isto 10 ave-Marias, 5 pai-nossos e todos os dedos cruzados para que ninguém me obrigue a tirar uma meia que seja da mala.

Conselho: não sejam tão materialistas quanto eu. Embora saiba que a minha história não está escrita nas minhas coisas, tudo me lembra algo. Algo que não posso deixar ficar para trás.

Agora é respirar fundo, relaxar e esperar que os santinhos dos aeroportos estejam comigo.

_________________________________________________________________________________

This was my battle in the past 3 days. How can I put 20 years of history in one bag that can't pass 23kg? If you know the answer to it, please tell me!
Making my dilemma even worse, I wondered "what can I leave behind and what is it indispensable to take with me?". There are two voices always by my side! One says: “Take just the essential!”“The most important things are the documents!”“You are not going to the desert!”, “You can buy that in Liverpool!”. The other says: “What if you need that upon arrival?”“It is best to take it!”“Better safe than sorry!”“Just one more little thing, it doesn’t weight that much!”. And these are all of those dictations, older than my grandma, that give me an excuse to put just one more thing in the luggage.
What happens in the end? Easy answer: one luggage with 24kg, a hand bag with 10kg, a necessaire, a computer bag and also that tiny little (obviously I’m being ironic) hand bag that can’t be left behind by a lady. Next to it, I add 10 Hail Mary, 5 Our Father and all the fingers crossed so that no one forces me to take even one sock off the bag.

Advice: Don't be so materialist as I am! Although I know that my history isn't written in all of my stuff, everything reminds me of something. Something that can't be left behind.

Now is time to take a deep breath, relax and hope that all the airport saints will be with me.

Round 1: 20 anos 1 - 0 23kg

A 4039km away e a rezar
Filipa

P.S.: isto ajuda, e muito!

4039km away and praying,
Filipa

P.S.: this helps a lot!

sábado, maio 2

Estudar fora? A minha história! | Studying abroad? My story!

(English version click Ler Mais)


Quem disse que a vida de estudante universitário era fácil estava muito enganado. Levantar cedo, trabalhos de grupo, apresentações, exames muito dolorosos que geram muita ansiedade, uma grande lista de cadeiras, apontamentos de quase 60 páginas, competitividade em geral, etc. São realmente muitas coisas ao mesmo tempo e temos de estar sempre a par de tudo. No entanto, quando a Licenciatura acaba, pensa-se: continuo ou não?
Bom, eu vou-vos falar acerca da minha história. Eu estou a acabar a Licenciatura em Psicologia e, por isso, para poder exercer uma actividade como psicóloga, tenho mesmo de ter o Mestrado no meu currículo. No entanto, e porque percebi que há coisas tão mais importantes como estar ao lado de quem amamos, decidi que não iria fazer a minha formação toda em Portugal quando tenho um mundo inteiro para descobrir. Não me fazia qualquer sentido ficar num país que não me entusiasma profissionalmente e sabendo que o mestrado normalmente nos introduz ao mercado de trabalho, gostei mais da ideia de ir para fora do que ficar aqui.
E perguntam vocês: como? O processo é longo, essa é a primeira coisa a saber. Quando andava no 2.º Ano da Licenciatura, comecei a pesquisar mestrados na Holanda, porque foi o país que me acolheu e é feito de gente feliz e descomplicada. Até descobrir um mestrado que me agradasse demorou algum tempo. Fui contactando várias universidades (Amesterdão, Roterdão, Utrecht, Maastricht...) e até hoje tenho mais de 100 mails enviados para a minha querida Tessa da Erasmus University Rotterdam. Foi essa mesma que escolhi e tenho mantendo o contacto desde então. Escolhi pelo bom mestrado que tem e também pela óptima localização. Depois, foi esperar para que me pudesse inscrever.
As condições de acesso são sempre algo a considerar. A maior parte dos mestrados lá fora requerem um teste de inglês, como o TOEFL ou o IELTS, que foi o que fiz e o que recomendo. É um teste fácil para quem consegue ter uma conversa básica em inglês por isso não tenham medo. Sempre podem frequentar alguns cursos que o British Council dispõe para irem melhor preparados. Outras coisas que costumam pedir é o vosso currículo, cartas de recomendação (que pedem a um professor) e motivação, a vossa experiência na universidade relativamente a formação específica, alguns até requerem entrevistas. Mas não se assustem! Se realmente quiserem, de certeza que irão conseguir.
Depois de terem tudo o que precisam, é só inscreverem-se e esperarem pelo resultado como eu fiz! Não tenham medo. Eu fiz tudo sempre com duas vozinhas de cada lado, uma a dizer-me que iria conseguir e outra a pensar que seria só um sonho. Não foi! É mesmo a realidade. Para além disto, podem sempre tentar concorrer a bolsas para ajudar nos custos. Estudar fora também nem sempre é tão caro como podem imaginar.
Uma das dicas que vos dou é tenham em conta sempre a Universidade, o país que escolhem consoante a área que querem, os quartos que irão alugar caso não tenham nenhum familiar naquele país, o clima, a linguagem, as pessoas… Tudo! Nunca tenham medo de contactar a Universidade que querem porque eles são os que melhor vos podem ajudar.
Deixo-vos alguns websites que podem ser úteis para quem anda a pensar neste assunto e... Boa sorte!
Requisitos para admissão (Exemplo)